Vinhos Gregos

 

A Monte Dictis traz para o Brasil vinhos do Peloponeso, região conhecida por produzir alguns dos vinhos mais requintados da Grécia

A importadora Monte Dictis acaba de trazer para o Brasil vinhos produzidos pela vinícola Douros Antonis do Peloponeso, região montanhosa no sul da Grécia conhecida por produzir alguns dos vinhos mais requintados do país.

Historicamente, o Peloponeso é conhecido por abrigar Esparta, a antiga cidade grega que tinha um temido exército que, na antiguidade, venceu os persas. Hoje, a região é famosa pelo seu cultivo de azeitonas, em especial na região de Kalamata, e também pela sua produção dos melhores azeites do mundo, mas também pelos seus excelentes produtores de vinhos, com castas que só lá existem como o Agiorgitiko.

As regiões de Nemea e Corinto, que estão localizadas a nordeste da península do Peloponeso, são famosas pelos vinhos que recebem a Denominação de Origem produzidos exclusivamente com a uva autóctone grega Agiorgitiko.

Os rótulos da Douros Antonis trazidos pela Monte Dictis, com sede em Santa Catarina, são o Monopati Agiorgitiko (tinto seco), Monopati Agiorgitiko Rosé, ambos produzidos com 100% com a uva Agiorgitiko, e o Monopati Roditis (branco). Além da Agiorgitiko, a Roditis, de uvas brancas, também é uma variedade grega tradicionalmente cultivada na região do Peloponeso. Conheça melhor os vinhos:

Monopati Argiorgitiko
É um vinho tinto (IGP) – Indicação Geográfica Protegida Peloponeso – produzido nos vinhedos na região de Nemea a uma altitude de 500 m em um solo totalmente argiloso. O clima da região é caracterizado por invernos com muitas chuvas e neve, verões com chuvas e tempestades frequentes e temperaturas relativamente baixas.

Surge um vinho de cor violeta brilhante de intensidade média com uma tonalidade rosada. No nariz é animado e intenso com aromas de cerejas pretas e amoras com notas de ameixa, menex e ervas secas. No paladar é de corpo médio com acidez moderada e taninos suaves e redondos – tudo em harmonia. O acabamento é de média intensidade com um final de semente de anis.

Acompanha e enfatiza pratos de carne e legumes, pratos com frutas vermelhas ou escuras, cogumelos grelhados. Servir a 15°C – 17°C.

Monopati Argiorgitiko Rose
É um vinho Rosé (IGP) – Indicação Geográfica Protegida Peloponeso – produzido em vinhedos na região montanhosa de Coríntia a uma altitude de 850 m em um solo preponderante calcário com clima caracterizado por invernos com muitas chuvas e neve, verões com chuvas e tempestades frequentes e temperaturas relativamente baixas.

A produção é um vinho rose com 100% de uva Argiorgitiko de cor cereja clara e brilhante com reflexos rosados. No nariz revela a pureza de aromas de cerejas maduras e framboesa com notas de flores e pétalas de rosa. No paladar é de corpo médio com acidez média a alta e uma leve sensação de taninos muito maduros.

Harmoniza com cozinha mediterrânea, saladas frescas e massas com molho de tomate. Queijos brancos de médio teor e intensidade de gordura, peixe e frutos do mar grelhados. Servir a 14°C – 16°C.

Monopati Roditis
É um vinho Branco com (IGP) – Indicação Geográfica Protegida Peloponeso – produzido a 450 m em uma região montanhosa do Peloponeso em um solo predominantemente arenoso com clima caracterizado com invernos frios com muita chuva e neve, primavera fresca e verões secos.

O resultado é um vinho de cor amarelo pálido com reflexos verdes. No nariz é complexo com predomínio de caracteres florais frescos, seguido de notas de casca de limão e aromas de frutas tropicais e abacate. O paladar é caracterizado pelo equilíbrio total com sabores cítricos dominantes, toques de jasmim e menta. No acabamento, a acidez leva o paladar a um final limpo e alongado.

Harmoniza com comida mediterrânea, pratos leves, queijos brancos, frutos do mar e peixes grelhados, saladas frescas e massas. Servir a 10°C – 12°C.

Sobre a vinícola Douros Antonis

Primeiramente, não confundir o nome da vinícola com a famosa região portuguesa. A vinícola familiar Douros Antonis foi fundada em 1976, por Fotis Douros, em Dervanakia, em Corinto. Em 1987 juntamente com seus filhos, Fotis Douros deu o grande passo para mudar a vinícola para instalações privadas, muito maiores e totalmente modernas. O objetivo era aumentar a produtividade da vinícola e utilizar tecnologia avançada em face da concorrência acirrada.

Os anos se passaram e o negócio passou para a segunda geração na pessoa de Antonis Douros, cuja carreira enológica trilhou uma trajetória ascendente. Com a sua experiência e principalmente com a sua paixão e amor, aliada à tradição e ao carácter familiar da empresa, garante a excelente qualidade do nosso produto.

A filosofia da Adega Douros Antonis, para além da manutenção e melhoria da qualidade dos vinhos, é a produção de novas castas e também de vinhos locais, capazes de competir no mercado grego e internacional.

Créditos pela publicação MESAEBAR.com.br

Lyrarakis Estate

O vilarejo de Alagni, de onde surgiu a família Lyrarakis, está localizado no coração da província de Heraklion, na área mais montanhosa da região de Peza, em Creta, com a extensa tradição vitivinícola (prensas de vinho esculpidas em pedra da época veneziana estão espalhadas por toda a região). Criados nesses arredores, os fundadores da fazenda Lyrarakis decidiram há 40 anos se envolver ativamente com a vinicultura em sua terra natal.

A empresa agora conhecida como GEA (Alagni Agricultural Enterprises) foi fundada em 1966. A família sempre utilizou seus vinhedos particulares. Naquela época, as variedades dominantes eram Vilana, Kotsifali e Mantilaria. Após uma cuidadosa seleção da variedade Vilana, o primeiro plantio organizado desta variedade em particular foi concluído e serviu para abastecer os agricultores da região. Mas a viticultura da família não parou por aí. No final dos anos 80, houve uma tentativa de salvar duas variedades nativas raras, Dafni e Plyto, do flagelo Phylloxera. Os esforços acabaram sendo bem-sucedidos, conforme indicado pelos vinhos com o mesmo nome, disponibilizados pela primeira vez pela empresa Lyrarakis no início dos anos 90.

Hoje, o vinhedo da família tem 15 hectares e produz sete vinhos de uma única casta a partir de castas nativas: A seleção de produtos é completada com a vinificação combinada de castas nativas e estrangeiras, as mais conhecidas das quais incluem Kotsifali-Syrah e Cabernet-Merlot.

Os produtos da empresa ganharam distinções em muitos concursos internacionais de vinhos, obtendo feedback positivo de revistas de renome mundial e da imprensa especializada. Isto naturalmente tem ajudado as exportações que vêm sendo realizadas há alguns anos, particularmente para a Europa e América do Norte

A vinícola está aberta a todos os amantes do vinho, oferecendo um programa completo de visitas que inclui uma visita aos lagares medievais da região, um passeio pelo vinhedo e degustação de vinhos da propriedade.

BREVE TEREMOS MAIS NOVIDADES!!

 

 

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